Foi
dada a largada para as eleições municipais de 2012. Não para os eleitores, que
não pensam no assunto, mas para os políticos e politiqueiros como ele.
Ele
não tem o rostinho bonito. É desajeitado e pratica a velha ordem do
assistencialismo para obter vantagens eleitorais. Nos bastidores, é liso e
ensaboado. Enche o tanque do carro e percorre os quatro cantos da cidade
colhendo assinaturas para um partido que sequer está oficializado. O veículo
também funciona como ambulância e táxi gratuito. Vira e mexe é visto
transportando eleitores.
Ainda
preside uma legenda diferente da que colhe assinatura e que juridicamente ainda
é uma fantasia. É uma articulação recheada de personagens fictícios. Há uma
grande similaridade com os contos de fadas.
Antes
mesmo de obter o registro, o partido já acumula índices desabonadores para uma
agremiação que aspira ser a grande novidade da arena política.
Em
Capão Bonito, na ponta do futuro partido está ele. Abaixo dele uma galera do
baixo-clero, que ficou sem alternativa partidária depois da saída que o grupo
de Julio Fernando vem ganhando uma eleição atrás da outra pelos avanços que
Capão Bonito obteve nos últimos anos.
O
objetivo dos serviçais ligados à ele, parece ser o de criar um feudo próprio no
espaço por onde já transita o que há de mais oportunista na política gameleira.
Para tentar filiar simpatizantes na nova legenda, ele e seu bando têm recorrido
às práticas das mais arcaicas possíveis.
Se
aproveita da falta de conhecimento dos debutantes que aspiram uma cadeira no
Legislativo para vender seu peixe. Oferece filé de merluza como bacalhau.
Utiliza os mais baixos argumentos para convencer um novo filiado.
Muitos
já caíram em suas ladainhas políticas. Alguns se arrependeram após o resultado
final do pleito. Conseguiu trazer para o seu partido políticos com votações
representativas para impulsionar e obter o número exigido para atingir o
coeficiente eleitoral.
Caso
ele optasse em construir um partido democrático e coletivo, onde todos opinam e
participam das decisões majoritárias, sua proposta de agregar militantes seria
legítima. Infelizmente, não precisa ser um especialista em política para
analisar e chegar a uma conclusão sobre ele.
Quando
esteve num cargo importante, algumas investigações primárias apontam supostos
fins eleitoreiros. Suspeita-se que ele utilizava veículos oficiais para
transportar eleitores em hospitais e até em presídios. Vamos aguardar uma apuração
mais precisa. Basta alguém de coragem para requerer cópia das notas fiscais do
período.
Além
disso, há evidências de que trocava deferimentos por medicamentos, reforma de
estradas, consultas em hospitais de referência, agendamentos sem o devido
processo burocrático. Levava ainda de gorjeta algumas bolas, uniformes e
troféus.
A
raposa está diante dos nossos olhos. Sempre no comando da politicagem. Quem
optar pelo partido dele, corre o risco de ficar de fora da eleição, ou caso
consigam o registro, o risco é de se tornar um simples tijolo para o prédio de
dele. Cuidado, ele usa, abusa e depois joga fora, assim como papel higiênico.
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