terça-feira, 7 de abril de 2015

Cuidado com ele



Foi dada a largada para as eleições municipais de 2012. Não para os eleitores, que não pensam no assunto, mas para os políticos e politiqueiros como ele.

Ele não tem o rostinho bonito. É desajeitado e pratica a velha ordem do assistencialismo para obter vantagens eleitorais. Nos bastidores, é liso e ensaboado. Enche o tanque do carro e percorre os quatro cantos da cidade colhendo assinaturas para um partido que sequer está oficializado. O veículo também funciona como ambulância e táxi gratuito. Vira e mexe é visto transportando eleitores.

Ainda preside uma legenda diferente da que colhe assinatura e que juridicamente ainda é uma fantasia. É uma articulação recheada de personagens fictícios. Há uma grande similaridade com os contos de fadas.

Antes mesmo de obter o registro, o partido já acumula índices desabonadores para uma agremiação que aspira ser a grande novidade da arena política.

Em Capão Bonito, na ponta do futuro partido está ele. Abaixo dele uma galera do baixo-clero, que ficou sem alternativa partidária depois da saída que o grupo de Julio Fernando vem ganhando uma eleição atrás da outra pelos avanços que Capão Bonito obteve nos últimos anos.

O objetivo dos serviçais ligados à ele, parece ser o de criar um feudo próprio no espaço por onde já transita o que há de mais oportunista na política gameleira. Para tentar filiar simpatizantes na nova legenda, ele e seu bando têm recorrido às práticas das mais arcaicas possíveis.

Se aproveita da falta de conhecimento dos debutantes que aspiram uma cadeira no Legislativo para vender seu peixe. Oferece filé de merluza como bacalhau. Utiliza os mais baixos argumentos para convencer um novo filiado.

Muitos já caíram em suas ladainhas políticas. Alguns se arrependeram após o resultado final do pleito. Conseguiu trazer para o seu partido políticos com votações representativas para impulsionar e obter o número exigido para atingir o coeficiente eleitoral.

Caso ele optasse em construir um partido democrático e coletivo, onde todos opinam e participam das decisões majoritárias, sua proposta de agregar militantes seria legítima. Infelizmente, não precisa ser um especialista em política para analisar e chegar a uma conclusão sobre ele.

Quando esteve num cargo importante, algumas investigações primárias apontam supostos fins eleitoreiros. Suspeita-se que ele utilizava veículos oficiais para transportar eleitores em hospitais e até em presídios. Vamos aguardar uma apuração mais precisa. Basta alguém de coragem para requerer cópia das notas fiscais do período.

Além disso, há evidências de que trocava deferimentos por medicamentos, reforma de estradas, consultas em hospitais de referência, agendamentos sem o devido processo burocrático. Levava ainda de gorjeta algumas bolas, uniformes e troféus.


A raposa está diante dos nossos olhos. Sempre no comando da politicagem. Quem optar pelo partido dele, corre o risco de ficar de fora da eleição, ou caso consigam o registro, o risco é de se tornar um simples tijolo para o prédio de dele. Cuidado, ele usa, abusa e depois joga fora, assim como papel higiênico. 

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